PRESSÃO PLANTAR E SUA RELAÇÃO COM ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS EM TRABALHADORAS

INTRODUCAO: A posicao ortostatica no trabalho em conjunto com o indice de massa corporal (IMC) gera sobrecarga e pode alterar a descarga de peso. OBJETIVOS: Analisar o pico de pressao plantar e sua relacao com IMC, estatura e peso corporal em trabalhadoras que utilizavam a postura ortostatica como predominante no trabalho. METODOS: Estudo com 50 trabalhadoras, media de idade de 29.9 ± 6.6 anos, que foram analisadas quanto ao seu IMC, estatura, peso e pico de pressao plantar em ambos os pes. Para isso, utilizou-se um baropodometro FootWork para a coleta dos maiores valores de pressao plantar em quilograma-forca/centimetro2. Os dados foram analisados por meio de correlacao linear de Pearson e Spearman e teste t de Student pareado, com nivel de significância de 5%. RESULTADOS: A maioria das mulheres apresentou-se na classe normal, com peso corporal medio de 60.1 ± 7.9 e estatura de 163.8 ± 5.9. Entretanto, houve maiores indices numericos de pressao plantar nos individuos com sobrepeso e obeso (2.3 ± 0.4 e 3.2 ± 1.1), observando relacao estatistica. Verificou-se tambem associacao entre estatura e pico de pressao plantar maior a direita (p < 0.0). Para os valores de descarga de peso para ambos os pes, segundo classe de indice de massa corporea, os resultados foram maiores para acima do normal. CONCLUSAO: O pico de pressao plantar foi maior nas trabalhadoras com peso corporal acima do normal e mais altas, o que pode apresentar fator de risco para agravos musculos-esqueleticos.

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