Uso de medicamentos por pessoas com deficiências em áreas do estado de São Paulo

OBJETIVO: Analisar o consumo de medicamentos e os principais grupos terapeuticos consumidos por pessoas com deficiencias fisicas, auditivas ou visuais. METODOS: Estudo transversal em que foram analisados dados do Inquerito Multicentrico de Saude no Estado de Sao Paulo (ISA-SP) em 2002 e do Inquerito de Saude no Municipio de Sao Paulo (ISA-Capital), realizado em 2003. Os entrevistados que referiram deficiencias foram estudados segundo as variaveis que compoem o banco de dados: area, sexo, renda, faixa etaria, raca, consumo de medicamentos e tipos de medicamentos consumidos. RESULTADOS: A percentagem de consumo entre as pessoas com deficiencia foi de: 62,8% entre os visuais; 60,2% entre os auditivos e 70,1% entre os fisicos. As pessoas com deficiencia fisica consumiram 20% mais medicamentos que os nao-deficientes. Entre as pessoas com deficiencia visual, os medicamentos mais consumidos foram os diureticos, agentes do sistema renina-angiotensina e analgesicos. Pessoas com deficiencia auditiva utilizaram mais analgesicos e agentes do sistema renina-angiotensina. Entre individuos com deficiencia fisica, analgesicos, antitromboticos e agentes do sistema renina-angiotensina foram os medicamentos mais consumidos. CONCLUSOES: Houve maior consumo de medicamentos entre as pessoas com deficiencias quando comparados com os nao-deficientes, sendo os individuos com deficiencia fisica os que mais consumiram farmacos, seguidos de deficientes visuais e auditivos.

[1]  M. Goldbaum,et al.  Physical disability, recent illnesses and health self-assessment in a population-based study in São Paulo, Brazil , 2010, Disability and rehabilitation.

[2]  O. Hamzaoglu,et al.  Use of analgesics in adults with pain complaints: prevalence and associated factors, Turkey. , 2009, Revista de saude publica.

[3]  M. B. D. A. Barros,et al.  Deficiência visual, auditiva e física: prevalência e fatores associados em estudo de base populacional , 2008 .

[4]  T. Harrison Health Promotion for Persons With Disabilities: What Does the Literature Reveal? , 2006, Family & community health.

[5]  M. Safar Systolic hypertension in the elderly: arterial wall mechanical properties and the renin–angiotensin–aldosterone system , 2005, Journal of hypertension.

[6]  C. Szwarcwald,et al.  Utilization of medicines by the Brazilian population, 2003. , 2005, Cadernos de saude publica.

[7]  Vania dos Santos,et al.  [Prescription and patient-care indicators in healthcare services]. , 2004, Revista de saude publica.

[8]  D. Turk,et al.  Pain, Impairment, and Disability in the AMA Guides , 2004, The Journal of law, medicine & ethics : a journal of the American Society of Law, Medicine & Ethics.

[9]  P. Hallal,et al.  [Drug utilization in adults: prevalence and individuals determinants]. , 2004, Revista de saude publica.

[10]  A. Barros,et al.  Bmc Medical Research Methodology Open Access Alternatives for Logistic Regression in Cross-sectional Studies: an Empirical Comparison of Models That Directly Estimate the Prevalence Ratio Cox Regressioncross-sectional Studieslogistic Regressionodds Ratiopoisson Regressionprevalence Ratiorobust Varia , 2022 .

[11]  M. Quaranta,et al.  Médicaments photosensibilisants et dégénérescence maculaire liée à l'âge. , 2003 .

[12]  R. Hirsch,et al.  Prescription and non‐prescription analgesic use among the US adult population: results from the third National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES III) , 2003, Pharmacoepidemiology and drug safety.

[13]  S. Rozenfeld [Prevalence, associated factors, and misuse of medication in the elderly: a review]. , 2003, Cadernos de saude publica.

[14]  D. Ehde,et al.  Chronic Pain Secondary to Disability: A Review , 2003, The Clinical journal of pain.

[15]  C. Borrell,et al.  Odds ratio o razn de proporciones? Su utilizacin en estudios transversales , 2003 .

[16]  H. Picavet,et al.  Physical disability in The Netherlands: prevalence, risk groups and time trends. , 2002, Public health.

[17]  M. Lima-Costa,et al.  Prevalência e fatores associados à automedicação: resultados do projeto Bambuí Prevalence and factors associated with self- medication: the Bambuí health survey , 2002 .

[18]  S. Sans,et al.  Prevalencia del consumo de medicamentos en la población adulta de Cataluña , 2002 .

[19]  G. Ma,et al.  Secondary conditions and women with physical disabilities: a descriptive study. , 2000, Archives of physical medicine and rehabilitation.

[20]  H. Taylor,et al.  The epidemiology of cataract in Australia. , 1999, American journal of ophthalmology.

[21]  W. Hoefnagels,et al.  Use of diuretics and opportunities for withdrawal in a Dutch nursing home population. , 1998, The Netherlands journal of medicine.

[22]  F. Gloth Concerns with chronic analgesic therapy in elderly patients. , 1996, The American journal of medicine.

[23]  A. Eggen The Tromsø Study: frequency and predicting factors of analgesic drug use in a free-living population (12-56 years). , 1993, Journal of clinical epidemiology.

[24]  M. B. Brown,et al.  Relationship between use of diuretics and continence status in the elderly. , 1991, Urology.

[25]  G. Murphy,et al.  Experimental bladder tumor induction, propagation, and therapy. , 1976, Urology.

[26]  R. Kohn,et al.  Health Care, an International Study , 1976 .