A pimenteira do reino (Piper nigrum, L.) vem sendo cultivada, em sua maior parte, em areas com solos de baixa fertilidade natural, caracterizadas por baixa saturacao por bases, alta saturacao de aluminio e acidez elevada. Visando estudar os efeitos do aluminio sobre a cultura foi conduzido um experimento com a cultivar Guajarina em solucao nutritiva. As doses de aluminio estudadas foram: 0; 5; 10; 15; 20 e 40 mg/L. O sintoma inicial de toxidez de aluminio foi caracterizado por um retardamento no crescimento radicular, com aumento no diâmetro das raizes. Observou-se efeito positivo do aluminio na producao de materia seca com adicao de ate 15 mg/L na solucao, o que correspondeu a maior absorcao de P, K, Ca, Mg, Mn, Fe e AL Concluiu-se que a pimenteira e tolerante a presenca de concentracoes de Al inferiores a 20 mg/L no substrato. Doses superiores provocam disturbios nutricionais com reducao no crescimento da planta.
[1]
C. Foy.
Physiological Effects of Hydrogen, Aluminum, and Manganese Toxicities in Acid Soil
,
2015
.
[2]
C. Foy,et al.
Soil Chemical Factors Limiting Plant Root Growth
,
1992
.
[3]
M. A. Pavan,et al.
Toxidez de alumínio em cafeeiros cultivados em solução nutritiva
,
1982
.
[4]
S. M. Alam,et al.
Effect of aluminum on plant growth and mineral nutrition of barley.
,
1980
.
[5]
R. Chaney,et al.
The Physiology of Metal Toxicity in Plants
,
1978
.
[6]
Cs Andrew,et al.
Effect of aluminium on the growth chemical composition of some tropical and temperate pasture legumes
,
1973
.