A enfermagem e suas apostas no autocuidado: investimentos emancipatórios ou práticas de sujeição?

O artigo objetivou refletir sobre a prevalencia do autocuidado como um possivel e desejavel resultado dos empreendimentos educativos da enfermagem com vistas a autonomia para o cuidado de si. Argumenta-se que, neste contexto, o ensino para o autocuidado tem sido encaminhado segundo orientacoes tecnicas e definicoes tendenciosas do que seja "ter saude", do que significa "ser autonomo" e dos sentidos de "cuidar-se". Neste sentido, fazendo uso de algumas premissas da promocao da saude, questiona-se o potencial libertador e de promocao de autonomia deste ensino, indicando como duvida se este nao seria mais um investimento na submissao dos sujeitos do que uma acao promotora de emancipacao. Conclui-se propondo a escuta como alternativa para a minimizacao dos dilemas produzidos neste contexto