O papel da atenção básica no atendimento às urgências: um olhar sobre as políticas

O artigo buscou identificar na politica nacional de saude, delineada a partir dos anos 2000, as atribuicoes da atencao basica no atendimento as urgencias.Procurou-se compreender como a producao normativa relacionada as politicas de urgencia repercute na atencao basica e os desdobramentos para a gestao e organizacao desses servicos em âmbito local.O percurso metodologico orientou-se pelo campo da analise de politicas, privilegiando o aspecto formal e temporal das normativas.Foram selecionadas dezenove portarias e documentos relacionados a politica de urgencia e de atencao basica.Tambem foram feitas entrevitas semiestruturadas com gestores da atencao basica de quatro municipio da regiao metropolitana do estado do Rio de Janeiro.A analise documental evidenciou as influencias da politica de urgencia na conformacao da politica de atencao basica.Entretanto, a implantacao dessas diretrizes configura-se como desafio para a gestao local, tendo em vista a necessidade de transformacao do modelo assistencial vigente, o financiamento, a adequacao da estrutura fisica e insumos para manejo das urgencias nas unidades basicas de saude.A tematica sugere que ha uma inflexao na politica nacional de atencao basica que merece ser aprofundada.