Práticas obstétricas de uma parteira: contribuições para a gestão do cuidado de enfermagem à parturiente

Objetivo: descrever as práticas obstétricas realizadas por uma parteira leiga tencionando uma reflexão sobre as contribuições dessas práticas para a gestão do cuidado de enfermagem à parturiente. Método: utilizou-se da história oral temática, na perspectiva qualitativa, tendo como participante, uma parteira leiga, residente em um município do Norte do Estado do Rio Grande do Sul, que atuou na assistência a gestantes, parturientes, puérperas, recém-nascidos e seus familiares. Na coleta de dados, utilizaram-se entrevistas e diário de campo. Os dados foram submetidos à análise temática de conteúdo. Resultados: demonstraram a atuação da parteira no pré-natal, no parto, no pós-parto e na condução de complicações, com práticas voltadas para a gestão do cuidado de Enfermagem durante o período gravídico-puerperal, pautadas na humanização do parto e nascimento, cuidado seguro e empoderamento da mulher. Conclusão: as práticas obstétricas realizadas pela parteira têm potencial para contribuir para a gestão do cuidado de Enfermagem à parturiente, embora algumas técnicas adotadas, nas décadas de 1940 a 1970, necessitem de respaldo científico.

[1]  P. Silva,et al.  PERCEPÇÃO DAS PUÉRPERAS ACERCA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO , 2018 .

[2]  B. G. C. Aguiar,et al.  Contribution of obstetric nurse in good practices of childbirth and birth assistance / Contribuição da enfermeira obstétrica nas boas práticas da assistência ao parto e nascimento , 2018 .

[3]  Alacoque Lorenzini Erdmann,et al.  Desafios da gestão do cuidado de enfermagem para a qualidade da atenção obstétrica e neonatal em maternidades públicas brasileiras , 2017 .

[4]  Lúcia Beatriz Ressel,et al.  Práticas de atenção ao parto e nascimento: uma revisão integrativa , 2017 .

[5]  Maria Celeste Landerdahl,et al.  Prática da episiotomia no parto: desafios para a enfermagem , 2017 .

[6]  J. M. Progianti,et al.  PROCESS OF CREATING THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF MIDWIVES AND OBSTETRIC NURSES , 2017 .

[7]  M. S. Pereira Associação das Parteiras Tradicionais do Maranhão: relato da assistência ao parto , 2016 .

[8]  Amuzza Aylla Pereira Santos,et al.  EXAME OBSTÉTRICO REALIZADO PELA ENFERMEIRA: DA TEORIA À PRÁTICA , 2016 .

[9]  M. Canteras-Jordana,et al.  Episiotomy and its relationship to various clinical variables that influence its performance , 2016, Revista latino-americana de enfermagem.

[10]  Laiane Pereira Barros,et al.  O parto humanizado e o seu impacto na assistência a saúde The humanizing delivery and it’s impact on the health care , 2015 .

[11]  M. Canteras-Jordana,et al.  Use and influence of Delivery and Birth Plans in the humanizing delivery process , 2015, Revista latino-americana de enfermagem.

[12]  Charles Dalcanale Tesser,et al.  Obstetrizes e enfermeiras obstetras no Sistema Único de Saúde e na Atenção Primária à Saúde: por uma incorporação sistêmica e progressiva , 2015 .

[13]  Luccas Melo de Souza,et al.  Adesão dos profissionais de terapia intensiva aos cinco momentos da higienização das mãos , 2014 .

[14]  Alacoque Lorenzini Erdmann,et al.  A arte de partejar: experiência de cuidado das parteiras tradicionais de Envira/AM , 2009 .

[15]  C. Hellsten,et al.  Vaginal breech delivery: is it still an option? , 2003, European journal of obstetrics, gynecology, and reproductive biology.

[16]  Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia-FEBRASGO,et al.  Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher , 2003 .