Este artigo relata um processo de reflexão sobre a própria prática educativa que aconteceu no âmbito dos estudos da disciplina Educação Inclusiva, num programa de mestrado profissional em educação, oferecido por uma universidade pública municipal. Aborda os relatos de 02 professoras que atuam na Educação Infantil a partir da seguinte pergunta: como as práticas educativas cotidianas podem contribuir para a construção da escola inclusiva? Opta pelo estudo sistemático da marcação social da diferença entre as crianças pequenas (gênero e raça) a partir da interface entre as políticas de educação inclusiva e as práticas na educação infantil. Os estudos fundamentaram-se no referencial teórico do paradigma da inclusão, trabalhando temas como diversidade, inclusão e múltiplas linguagens na Educação Infantil. Esta ação reflexiva resultou em duas proposições: 1. Há meios para rompermos com a marcação de raça e gênero nos cotidianos das instituições de Educação Infantil; 2. Há um potencial inclusivo nas brincadeiras e no brincar com os brinquedos não estruturados, quando este sustenta-se nos princípios éticos e estéticos multiculturais.
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