Alexithymia and fibromyalgia: a systematic review

Introducao: A fibromialgia e uma sindrome de dor musculo-esqueletica cronica caracterizada pela presenca de pontos dolorosos a palpacao em areas anatomicas especificas, chamado pontos de gatilho, seguido por disturbios psicologicos, como problemas de sono e alexitimia. Alexitimia e definida como a ausencia de palavras para as emocoes. O paciente nao sabe como processar suas proprias emocoes e deixam de externalizar o que sentem. A investigacao de possivel relacao entre fibromialgia e alexitimia pode aumentar o conhecimento sobre as caracteristicas clinicas resultantes de ambas as doencas, especialmente porque alexitimia e pouco explorada e tem um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. Objetivos: Executar uma revisao da literatura em busca de uma associacao clinica entre alexitimia e fibromialgia (FM), com destaque para os aspectos psicologicos e psiquiatricos. Metodos: Seguindo a metodologia PRISMA, foram utilizadas na Scielo, Pubmed, PsychLit e ISIweb como bases de dados entre 2009 e 2014, com as palavras-chave: “alexitimia”, “fibromialgia”, “psicossomatica”, “dor cronica”, “psicoterapia”, “psicanalise”. Resultados: Nove estudos foram selecionados para a analise que usaram instrumentos como o Toronto Alexithymia Scale, a psicanalise e terapia cognitivo-comportamental mostrando que o paciente com FM tem uma interpretacao de dor pior, lidam mal com ela e sofrendo as consequencias na sua saude fisica e mental. Conclusao: Este estudo sugere o impacto importante que a alexitimia tem em pacientes com FM, uma vez que os fatores psicologicos e psiquiatricos levam a uma piora na qualidade de vida dos pacientes e alertam para a importância deste estado emocional, uma vez que e subdiagnosticado. Devido ao pequeno numero de artigos disponiveis mais pesquisas sobre a relacao entre FM e Alexithymia devem ser feitas.

[1]  L. A. Ávila,et al.  Characterization of the pain, sleep and alexithymia patterns of patients with fibromyalgia treated in a Brazilian tertiary center , 2014 .

[2]  Daniel J Clauw,et al.  Fibromyalgia: a clinical review. , 2014, JAMA.

[3]  M. Di Tella,et al.  Alexithymia and fibromyalgia: clinical evidence , 2013, Front. Psychol..

[4]  Kathryn McKenney,et al.  Anxiety, Depression and Alexithymia in Fibromyalgia: Are There Any Differences According to Age? , 2013, Journal of women & aging.

[5]  A. Mattila,et al.  Alexithymia and depression in a chronic pain patient sample. , 2013, General hospital psychiatry.

[6]  M. Jensen,et al.  Alexithymia and Chronic Pain: The Role of Negative Affectivity , 2013, The Clinical journal of pain.

[7]  R. Bagby,et al.  Psychoanalysis and Empirical Research , 2013, Journal of the American Psychoanalytic Association.

[8]  Sueli Pinto Minatti.  O psicanalista no tratamento da dor , 2012 .

[9]  J. Lopes,et al.  The cognitive behavioral therapy causes an improvement in quality of life in patients with chronic musculoskeletal pain. , 2012, Arquivos de neuro-psiquiatria.

[10]  Apostolos P. Dallas,et al.  Fibromyalgia: unspeakable suffering, a prevalence study of alexithymia. , 2011, Psychosomatics.

[11]  E. Göka,et al.  Causal attributions and alexithymia in female patients with fibromyalgia or chronic low back pain , 2011, Nordic journal of psychiatry.

[12]  E. Guymer,et al.  The use of opioids in fibromyalgia , 2011, International journal of rheumatic diseases.

[13]  M. Neubern.  Psicoterapia, Dor & Complexidade: Construindo o Contexto Terapêutico , 2010 .

[14]  Fernanda dos Santos Silva,et al.  Psicoterapia psicodinâmica breve: estratégia terapêutica e mudança no padrão de relacionamento conflituoso , 2009 .

[15]  P. Mease,et al.  The fibromyalgia conundrum. , 2009, Clinical and experimental rheumatology.

[16]  D. Moher,et al.  Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement , 2009, BMJ.

[17]  G. Carli,et al.  Alexithymia in fibromyalgia syndrome: associations with ongoing pain, experimental pain sensitivity and illness behavior. , 2009, Journal of psychosomatic research.

[18]  M. Pillinger,et al.  Narrative Review: The Pathophysiology of Fibromyalgia , 2007, Annals of Internal Medicine.

[19]  P. Mease,et al.  Fibromyalgia syndrome: review of clinical presentation, pathogenesis, outcome measures, and treatment. , 2005, The Journal of rheumatology. Supplement.

[20]  J. Bolk,et al.  Alexithymia Does Not Predict the Persistence of Medically Unexplained Physical Symptoms , 2004, Psychosomatic medicine.

[21]  L. Knorring,et al.  The impact of life events in female patients with fibromyalgia and in female healthy controls , 2000, European Psychiatry.

[22]  Graeme J. Taylor,et al.  Disorders of Affect Regulation: Alexithymia in Medical and Psychiatric Illness , 1999 .

[23]  I. Lesser,et al.  Current concepts in psychiatry. Alexithymia. , 1985, The New England journal of medicine.

[24]  J. César,et al.  Alexithymia and fibromyalgia: a systematic review Alexitimia e fibromialgia: uma revisão sistemática , 2016 .

[25]  D. Moher,et al.  Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. , 2010, International journal of surgery.

[26]  E. Yoshida.  Validade da Versão em Português da Toronto Alexithymia Scale-TAS em Amostra Clínica , 2007 .

[27]  P. Sifneos,et al.  Short-Term Psychotherapy and Emotional Crisis , 1972 .