Taro 'Chinês' em cultivo solteiro e consorciado com cenoura 'Brasília' e alface 'Quatro Estações'

Estudou-se a produtividade e a renda bruta do taro (Colocasia esculenta) 'Chines', da cenoura (Daucus carota) 'Brasilia' e da alface (Lactuca sativa) 'Quatro estacoes' em cultivo solteiro e dos consorcios taro-cenoura e taro-alface, nas condicoes ambientais de Dourados-MS. Os cinco tratamentos foram arranjados, no campo, no delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco repeticoes. Para cada especie avaliaram-se diferentes componentes das plantas. O consorcio foi avaliado utilizando-se a expressao da razao de area equivalente (RAE) e sua validacao foi pela determinacao da renda bruta. As maiores producoes de alface foram de 1,57; 2,09 e 6,59 t ha-1 para massas de "cabecas" comerciais, nao-comerciais e pendoadas, respectivamente, obtidas com o cultivo solteiro. As cenouras cultivadas solteiras foram 6,5 cm mais altas e produziram 6,83 t ha-1 a mais de massa fresca de raizes comerciais, em relacao as consorciadas com o taro 'Chines'. As maiores producoes de folhas, rizomas-mae e rizomas-filho comerciais do taro 'Chines' foram obtidas no consorcio taro-alface e a de rizomas-filho nao-comerciais foram no taro solteiro. As menores producoes foram do consorcio taro-cenoura. As RAEs para os consorcios taro-cenoura e taro-alface foram de 1,06 e 1,83, respectivamente. Pela renda bruta, constatou-se que para os produtores de cenoura e de alface, os consorcios com o taro 'Chines' poderiam ter induzido incrementos monetarios por hectare de R$ 6.122,50 ou de R$ 20.045,00, respectivamente. Para o produtor de taro, somente o consorcio com a alface foi positivo, com aumento de R$ 7.313,50 ha-1.