Caracterização da madeira de sete espécies de eucaliptos para a construção civil: 1- avaliações dendrométricas das árvores

gama de utilização; rápido crescimento das árvores, plasticidade, boa forma do fuste, desrama natural, apesar de variações das suas propriedades tecnológicas. O presente trabalho tem como objetivo a caracterização dendrométrica de 35 árvores de sete espécies de eucaliptos (Eucalyptus citriodora, E. tereticornis, E. paniculata, E. pilularis, E. cloeziana, E. urophylla e E. grandis), com respeito à sua altura e ao diâmetro, produtividade, fator de forma, volume de madeira e casca e relação cerne/alburno. Foram analisadas árvores com idade média de dezesseis anos, provenientes de plantios da Estação Experimental de Ciências Florestais de Anhembi do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP. Quanto à produtividade de madeira sólida por hectare/ano, destacou-se o E. grandis, com incrementos de 63 m3/ha/ano, justificando sua utilização intensiva e freqüente nos projetos de reflorestamento. Os valores de altura e diâmetro das árvores mostraram-se bastante próximos, à exceção dos E. grandis e E. paniculata, com valores nitidamente superiores e inferiores, respectivamente, com troncos de excelentes forma e dimensões. Com exceção do E. cloeziana, em todas as demais espécies o teor de casca foi maior na base e no topo do tronco. Com relação ao teor de alburno, destacaram-se, em ordem decrescente, o E. paniculata, E. citriodora, E. pilularis, E. grandis e E. cloeziana. Essa variação está relacionada com a utilização da madeira, notadamente quando colocada em soluções preservantes.