Control of lettuce bottom rot by isolates of Trichoderma spp

A queima da saia, causada por Rhizoctonia solani AG 1-IB, e uma importante doenca da cultura da alface no Brasil, para a qual o controle biologico com Trichoderma nao foi desenvolvido ate o momento no pais. O presente estudo foi realizado com o objetivo de selecionar isolados de Trichoderma para serem usados para o controle da queima da saia em alface. Quarenta e seis isolados de Trichoderma obtidos com iscas contendo micelio do patogeno foram avaliados em experimentos conduzidos in vitro e in vivo, os quais foram realizados em casa de vegetacao, em duas fases.Em laboratorio os isolados foram avaliados com relacao as capacidades de parasitismo e de producao de substâncias metabolicas toxicas, com capacidade de inibir o crescimento micelial do patogeno. Na primeira fase dos experimentos in vivo, foram avaliados o numero e a massa seca de plântulas de alface da cultivar White Boston. Na segunda fase, 12 isolados eficientes na primeira fase e que tambem apresentaram rapido crescimento e esporulacao abundante em laboratorio, foram avaliados com relacao a sua capacidade de controlar a queima da saia em dois experimentos repetidos, e tambem tiveram suas especies identificadas. A maioria dos isolados de Trichoderma spp. (76%) apresentou elevada capacidade de parasitismo e 50% dos isolados produzim metabolitos toxicos capazes de inibir 60-100% do crescimento micelial de R. solani AG1-1-B. Vinte e quatro isolados promoveram aumento do numero e 23 na massa seca de plântulas de alface inoculadas com o patogeno na primeira fase dos experimentos in vivo. Nos dois experimentos da segunda fase dois isolados de T. virens, IBLF 04 e IBLF 50, reduziram a severidade da queima da saia e promoveram o aumento do numero e da massa seca das plântulas de alface inoculadas com R. solani AG 1-IB. Esses isolados haviam apresentado elevada capacidade de parasitismo e de producao de substâncias metabolicas toxicas, indicando que as fases in vitro e in vivo empregadas no presente estudo foram eficientes para a selecao dos antagonistas a serem utilizados para o controle da queima da saia em alface.

[1]  M. L. Junior,et al.  Controle de Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli in vitro e em sementes, e promoção do crescimento inicial do feijoeiro comum por Trichoderma harzianum , 2011 .

[2]  J. Schneider,et al.  Impact of Continuous Cropping of Lettuce on the Disease Dynamics of Bottom Rot and Genotypic Diversity of Rhizoctonia solani AG 1-IB , 2011 .

[3]  C. A. Lopes,et al.  Doencas da alface. , 2010 .

[4]  G. Harman,et al.  Induced systemic resistance and plant responses to fungal biocontrol agents. , 2010, Annual review of phytopathology.

[5]  K. Smalla,et al.  In vitro antagonists of Rhizoctonia solani tested on lettuce: rhizosphere competence, biocontrol efficiency and rhizosphere microbial community response. , 2009, FEMS microbiology ecology.

[6]  R. Harakava,et al.  Bioprospecção de isolados de Trichoderma spp. para o controle de Rhizoctonia solani na produção de mudas de pepino , 2009 .

[7]  K. Sivasithamparam,et al.  Trichoderma–plant–pathogen interactions , 2008 .

[8]  R. Tyagi,et al.  Industrial wastewaters and dewatered sludge: rich nutrient source for production and formulation of biocontrol agent, Trichoderma viride , 2007, World journal of microbiology & biotechnology.

[9]  G. Berg,et al.  Fungal antagonists of the plant pathogen Rhizoctonia solani: selection, control efficacy and influence on the indigenous microbial community. , 2006, Mycological research.

[10]  J. Lynch,et al.  Effect of peat-bran inoculum ofTrichoderma species on biological control ofRhizoctonia solani in lettuce , 1991, Plant and Soil.

[11]  E. Kuramae,et al.  Identification of Rhizoctonia solani AG 1-IB in Lettuce, AG 4 HG-I in Tomato and Melon, and AG 4 HG-III in Broccoli and Spinach, in Brazil , 2003, European Journal of Plant Pathology.

[12]  J. Schneider,et al.  Characterisation of Rhizoctonia solani Anastomosis Groups Causing Bottom Rot in Field-Grown Lettuce in Germany , 2004, European Journal of Plant Pathology.

[13]  J. Lynch,et al.  Potential of Trichoderma spp. as consistent plant growth stimulators , 2004, Biology and Fertility of Soils.

[14]  N. Benhamou,et al.  Selection of biological agents from composts for control of damping-off of cucumber caused by Pythium ultimum , 2003 .

[15]  J. Whipps,et al.  Microbial interactions and biocontrol in the rhizosphere. , 2001, Journal of experimental botany.

[16]  H. Kimati,et al.  CONTROLE BIOLOGICO DE PHYTOPHTHORA PARASITICA EM MUDAS DE CITROS , 1999 .

[17]  C. Kubicek,et al.  Potential and existing uses of Trichoderma and Gliocladium for plant disease control and plant growth enhancement , 1998 .

[18]  K. Subbarao,et al.  Compendium of Lettuce Diseases , 1997 .

[19]  G. M. Campos-Takaki,et al.  Potential of Trichoderma spp. isolates on the control of Sclerotium rolfsii on beans. , 1994 .

[20]  J. Bissett A revision of the genus Trichoderma. III. Section Pachybasium , 1991 .

[21]  J. Bissett A revision of the genus Trichoderma. II: Infrageneric classification , 1991 .

[22]  J. Lynch,et al.  Control of bottom rot disease of lettuce (Rhizoctonia solani) using preparations of Trichoderma viride, T. harzianum or tolclofos-methyl , 1991 .

[23]  G. Papavizas Trichoderma and Gliocladium: Biology, Ecology, and Potential for Biocontrol , 1985 .

[24]  C. Markham,et al.  In vitro antagonism of Trichoderma species against six fungal plant pathogens. , 1982 .