Eficiência do termofosfato magnesiano potássico para a alfafa

Um dos motivos do declinio gradual na produtividade e na qualidade da alfafa e a adubacao inadequada, particularmente com K. Praticamente todo fertilizante potassico utilizado no Brasil e importado devido a pequena producao nacional de KCl. E importante, pois, o estudo de fontes alternativas desse nutriente, principalmente aquelas oriundas de materia-prima nacional. Assim, para avaliar a producao e o estado nutricional da alfafa em funcao da adubacao potassica e a eficiencia do termofosfato magnesiano potassico (TK) como fonte desse nutriente, conduziu-se um experimento em casa de vegetacao utilizando-se amostras de um Latossolo Vermelho distrofico textura media (0,6 mmolc dm-3 de K). Adotou-se delineamento experimental inteiramente casualizado, segundo um esquema fatorial 4x5 (quatro doses de K e cinco combinacoes de KCl e termofosfato magnesiano potassico, TK), com quatro repeticoes. As doses de K aplicadas no solo foram: 0, 50, 100 e 150 mg kg-1 de K segundo as combinacoes: 0% de KCl e 100% de TK; 25% de KCl e 75% de TK; 50% de KCl e 50% de TK; 75% de KCl e 25% de TK; 100% de KCl e 0% de TK. Verificou-se que a adubacao potassica foi responsavel pelo aumento da producao de massa seca da alfafa. A concentracao de K na parte aerea tambem foi incrementada, bem como a concentracao de N. Nao houve diferenca significativa entre as duas fontes para quaisquer variaveis analisadas. Os niveis criticos no solo e na parte aerea das plantas foram 1,5 mmolc dm-3 e 15,2 g kg-1, respectivamente.