Prevalência da disfunção temporomandibular e de diferentes níveis de ansiedade em estudantes universitários

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor orofacial tem merecido maior enfase em saude publica, pela sua incidencia crescente, a abrangencia de grupos etarios cada vez mais precoces, uma associacao possivel com a saude mental e as implicacoes na qualidade de vida dos acometidos. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a prevalencia da disfuncao temporomandibular (DTM) e dos diferentes niveis de ansiedade, em academicos dos cursos de Ciencias Biologicas, Educacao Fisica, Enfermagem, Farmacia, Fisioterapia, Odontologia e Psicologia da Universidade Estadual da Paraiba. METODO: Estudo transversal, com abordagem indutiva e analise estatistica descritiva e inferencial com 336 academicos. Para a coleta dos dados, aplicaram-se formularios contendo o Indice Anamnesico, e o Inventario de Ansiedade Traco-Estado (IDATE). Utilizaram-se os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, adotando-se um intervalo de confianca de 95%. RESULTADOS: 48,2% dos individuos apresentavam DTM leve, 11,3% moderada e 3% grave. A DTM foi mais frequente em individuos solteiros, do genero feminino, na faixa etaria dos 18 aos 22 anos, com sintoma de tensao emocional. Os academicos de Fisioterapia apresentaram significativamente maior necessidade de tratamento para DTM e valores mais elevados do nivel de ansiedade. CONCLUSAO: Identificou-se elevada incidencia de DTM nos academicos dos diversos cursos, com prevalencia maior nos de Fisioterapia.