Este artigo tem como objetivo analisar as acoes de economia solidaria como via de inclusao social de usuarios/dependentes de alcool e outras drogas. Para isso, foram estudadas duas experiencias inscritas na Rede Brasileira de Saude Mental e Economia Solidaria, rede esta organizada pelo Ministerio do Trabalho e Emprego. Tal discussao se insere em um projeto mais amplo, apoiado pelo CNPQ, cuja proposta e problematizar a relacao entre o trabalho e o uso/dependencia de alcool/drogas, resgatando formas alternativas de organizacao que propiciem a inclusao social desse publico em particular. Na fundamentacao teorica, primeiramente apresenta-se uma visao sobre o que e a parte alcool/drogas dentro do todo saude mental, principalmente quanto as suas especificidades e a relacao com o trabalho. Realizou-se, entao, uma investigacao exploratoria que ocorreu, em Minas Gerais e em Sao Paulo, verificando a existencia de lacunas significativas no que se refere a essas acoes. Nas conclusoes, ressaltaram-se as dificuldades que emergem, principalmente no que se refere aos dependentes de psicoativos, como a questao do dinheiro, dos ganhos secundarios e do desinteresse pelas atividades. Nesse sentido, o artigo reforca a complexidade do fenomeno em questao, que implica, necessariamente, a adocao de acoes integrais, que facam parte de uma politica mais ampla de atencao a esses individuos.
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