Promoção da saúde na Atenção Primária à Saúde: sistematização de desafios e estratégias intersetoriais

RESUMO Foi realizada revisão da literatura com o intuito de sistematizar o conhecimento produzido no campo da promoção da saúde com ênfase nos desafios e estratégias para implementação da intersetorialidade. As bases de dados consultadas foram Lilacs, SciELO, Web of Science e Science Direct; e identificadas publicações referentes ao período compreendido entre 2006 e 2017. O corpus contou com 28 artigos, sendo analisados os aspectos relacionados com os resultados dos estudos. Verificou-se que eles têm destacado a discussão de fragilidades contextuais relacionadas com aspectos gerenciais e operacionais das intervenções para promoção da saúde, assim como com estratégias adotadas para fomentar a implementação e gestão de ações intersetoriais. Conclui-se que são necessários investimentos em estudos de caso que permitam analisar intervenções concretas direcionadas à promoção da saúde, agregar novas explicações e estabelecer coerência com a complexidade dos distintos contextos no âmbito da Atenção Primária à Saúde.

[1]  Marta Maria Alves da Silva,et al.  O SUS e a Política Nacional de Promoção da Saúde: perspectiva resultados, avanços e desafios em tempos de crise , 2018, Ciência & Saúde Coletiva.

[2]  D. Gastaldo,et al.  Estudo comparativo de práticas de promoção da saúde na atenção primária em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil e Toronto, Ontário, Canadá , 2018 .

[3]  C. Muntaner,et al.  A scoping review of the implementation of health in all policies at the local level. , 2017, Health policy.

[4]  S. Kendall,et al.  Health promotion and disease prevention in general practice and primary care: a scoping study , 2017, Primary Health Care Research & Development.

[5]  L. Williams Empowerment and the ecological determinants of health: three critical capacities for practitioners , 2017, Health promotion international.

[6]  Denise Aparecida da Silva,et al.  Ação intersetorial: potencialidades e dificuldades do trabalho em equipes da Estratégia Saúde da Família na cidade do Rio de Janeiro , 2016 .

[7]  J. M. D. A. Júnior,et al.  Perspectivas e desafios da “nova” Política Nacional de Promoção da Saúde: para qual arena política aponta a gestão? , 2016 .

[8]  E. Magnus,et al.  Facilitators for the development and implementation of health promoting policy and programs – a scoping review at the local community level , 2016, BMC Public Health.

[9]  A. Kothari,et al.  A multiple case study of intersectoral public health networks: experiences and benefits of using research , 2016, Health Research Policy and Systems.

[10]  F. Zicker,et al.  Building coherence and synergy among global health initiatives , 2015, Health Research Policy and Systems.

[11]  M. Jansen,et al.  Local government officials' views on intersectoral collaboration within their organization - A qualitative exploration , 2015 .

[12]  A. D. Cavalcanti,et al.  As ações intersetoriais na Estratégia de Saúde da Família: um estudo da representação do conceito de saúde e de suas práticas na Atenção Básica , 2015 .

[13]  F. Baum,et al.  Factors shaping intersectoral action in primary health care services , 2014, Australian and New Zealand journal of public health.

[14]  F. Alla,et al.  Stakeholders’ perceptions of transferability criteria for health promotion interventions: a case study , 2014, BMC Public Health.

[15]  Simone Tetu Moysés,et al.  Planos locais de promoção da saúde: intersetorialidade(s) construída(s) no território , 2014 .

[16]  B. H. Tess,et al.  Intersectorial health-related policies: the use of a legal and theoretical framework to propose a typology to a case study in a Brazilian municipality. , 2014, Ciencia & saude coletiva.

[17]  M. I. Vasconcelos,et al.  [Intersectoriality and the Family Health Strategy: highly relevant or almost irrelevant?]. , 2014, Ciencia & saude coletiva.

[18]  Regina Bodstein,et al.  Avaliação das práticas de promoção da saúde: um olhar das equipes participantes do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica , 2014 .

[19]  R. Aquino,et al.  Promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas: o que fazem as equipes de Saúde da Família? , 2014 .

[20]  A. Rütten,et al.  Building policy capacities: an interactive approach for linking knowledge to action in health promotion. , 2014, Health promotion international.

[21]  I. B. S. Heidemann,et al.  Promoção da Saúde na Atenção Básica: estudo baseado no método de Paulo Freire , 2014 .

[22]  Jennie Popay,et al.  Evaluation of Health in All Policies: concept, theory and application. , 2014, Health promotion international.

[23]  Jillian Whelan,et al.  Cochrane update: Predicting sustainability of intervention effects in public health evidence: identifying key elements to provide guidance. , 2014, Journal of public health.

[24]  S. Greer,et al.  Beyond leadership: political strategies for coordination in health policies. , 2014, Health policy.

[25]  N. Smith,et al.  Building bridges between health promotion and social sustainability: an analysis of municipal policies in Western Canada , 2014 .

[26]  Karien Stronks,et al.  Measuring stages of health in all policies on a local level: the applicability of a maturity model. , 2014, Health policy.

[27]  Márcia Faria Westphal,et al.  Práticas intersetoriais nas políticas públicas de promoção de saúde , 2012 .

[28]  Kátia Suely Queiroz Silva Ribeiro,et al.  Promoção da saúde: a concepção dos profissionais de uma unidade de saúde da família , 2012 .

[29]  Ana Luíza Queiroz Vilasbôas,et al.  [Inter-sector social mobilization for dengue control in Bahia State, Brazil]. , 2011, Cadernos de saude publica.

[30]  Catherine M. Jones,et al.  Twenty-five Years After the Ottawa Charter: The Critical Role of Health Promotion for Public Health , 2011, Canadian journal of public health = Revue canadienne de sante publique.

[31]  Kênia Lara Silva,et al.  Acciones intersectoriales para la promoción de salud en la Estretégia Salud de la Familia: experiencias, desafíos y posibilidades , 2010 .

[32]  S. Moysés,et al.  [Intersectoriality in health promotion actions carried out by the oral health team of Curitiba, Paraná State]. , 2010, Ciencia & saude coletiva.

[33]  E. N. Mandú,et al.  The promotion health regarding the Family's Health strategy: analysis of health policies in Brazil , 2010 .

[34]  S. R. D. Oliveira,et al.  A prática das equipes de saúde da família: desafios para a promoção de saúde , 2009 .

[35]  R. Magalhães,et al.  Avaliação de iniciativas e programas intersetoriais em saúde: desafios e aprendizados , 2009 .

[36]  M. H. Mendonça,et al.  Saúde da família: limites e possibilidades para uma abordagem integral de atenção primária à saúde no Brasil , 2009 .

[37]  P. Sainsbury,et al.  Consolidated criteria for reporting qualitative research (COREQ): a 32-item checklist for interviews and focus groups. , 2007, International journal for quality in health care : journal of the International Society for Quality in Health Care.