www.icono14.es/actas 948 Cidades inteligentes são ecossistemas urbanos inovadores caracterizados por uma utilização generalizada de tecnologia na gestão de seus recursos. É um modelo onde a conectividade é fonte de desenvolvimento a partir da utilização da infraestrutura de redes para melhorar a eficiência econômica e política e permitir o desenvolvimento social, cultural e urbano. Soluções baseadas em tecnologia são apenas um dos vários recursos para o planejamento urbano que têm como objetivo melhorar a sustentabilidade econômica, social, humana e ambiental de uma cidade. De forma que, cidades melhor equipadas com sistemas de TICs não são necessariamente melhores cidades ou cidades em que as pessoas querem viver.. As cidades devem ser locais onde as pessoas possam aproveitar a vida e o trabalho cotidiano explorando todo seu potencial e criatividade. Nesse sentido, cidades humanas inteligentes são a nova geração de cidades inteligentes, a qual equilibra a infraestrutura tecnológica com fatores soft como: engajamento social, empoderamento do cidadão e a interação das pessoas em ambientes físicos e virtuais. A visão de cidade humana inteligente é concebida como um ecossistema onde infraestrutura física e digital coexistem em uma relação sistêmica com o capital humano da cidade. As pessoas deveriam ser as verdadeiras protagonistas em uma cidade e, nesse sentido, a transformação de uma cidade que busca ser mais inteligente deve partir da premissa de integração aos desejos, interesses e necessidades atuais e potenciais dos seus cidadãos. O objetivo desta pesquisa é analisar a dimensão humana em smart cities, alicerçando-se para isso na análise de literatura e de projetos desenvolvidos com base no protagonismo cidadão. Como resultados considera-se que papel dos cidadãos toma proporções cada vez maiores na transformação em andamento, mas que ainda é necessário investir e melhorar alguns aspectos do protagonismo cidadão, como: inclusão digital, formas de engajamento e aumento da abrangência dos projetos. Smart cities are innovative urban ecosystems characterized by widespread use of technology in the management of their resources. It is a model where connectivity is a source of development from the use of network infrastructure to improve economic and political efficiency and enable social, cultural and urban development. Technology-based solutions are just one of several resources for urban planning that aim to improve the economic, social, human, and environmental sustainability of a city. So, cities better equipped with ICT systems are not necessarily better cities or cities where people want to live. Cities should be places where people can enjoy life and daily work by exploiting their full potential and creativity. Thus, human smart cities are the new generation of smart cities, which balances the technological infrastructure with soft factors such as social engagement, citizen empowerment and the interaction of people in physical and virtual environments. The human smart city view is conceived as an ecosystem where physical and digital infrastructure coexist in a systemic relationship with the human capital of the city. People should be the real protagonists in a city and in this sense, the transformation of a city that seeks to be smarter must start from the premise of integration with the wishes, interests and needs current and potential of its citizens. This research aims to analyze the human dimension in smart cities, supported by the analysis of literature and of projects developed based on the citizen protagonism. As a result, it is considered that the role of citizens is increasing in the transformation in progress, but that it is still necessary to invest and improve some aspects of citizenship, such as: digital inclusion, ways of engagement and a wider scope of projects. Resumo Abstract
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